terça-feira, 21 de agosto de 2007

Música na capacidade cognitiva

Para iniciar meus comentários sobre música e cognição gostaria de expôr uma concepção minha:
Como educadora apaixonada pela música, uma das coisas que me incomoda muito é a exclusão da música do currículo escolar brasileiro. Quando presente nas escolas, na maioria das vezes, a música não é trabalhada como arte, muito menos como área de conhecimento, com conteúdos próprios. Fico profundamente decepcionada quando vejo professoras dizendo que trabalham música com seus alunos quando dão um xerox da letra, pedindo para os alunos lerem e interpretarem. Fazem perguntas e depois colocam o cd e cantam, e isso é trabalhar música? Nada contra esta atividade como atividade de leitura e interpretação, mas isto não é trabalhar música! Onde fica a exploração dos sons, a sensibilidade para o que se ouve, a afinação do que se canta, etc. Onde?

3 comentários:

GIOVANA CARINA SPERB disse...

Jessica!
Demais esta tua postagem. Concordo com você. Acho que trabalhar música não é interpretar e escutar um cd. Trabalhar música é oportunizar ao aluno conhecer a beleza da melodia, a riqueza do som e a poesia da letra.
Beijos Gi!

Giovana Canani disse...

Nossa! Que imagem! Acho que cada um de nós percebe e sente de forma diferente. A função da arte é explorar as idéias, os sentimentos, as reflexões e as conclusões. Interpretar uma obra de arte é atravessar o mundo concreto e ultrapassar o imaginário. É interpretar o belo e o contrário. O certo e o errado. É sentir-se vivo! Colorido, cinza, branco ou preto. A arte não precisa ser dominada, mas sentida.
Beijos.
Gi Canani...rss

Unknown disse...
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